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domingo, 20 de janeiro de 2013

Desenvolvimento Econômico


O município de Entre Rios


O município de Entre Rios, com uma população de 43.650 habitantes (IBGE 2000), está localizado na Região Econômica do Litoral Norte, e a 134 km de Salvador. Esta região, entre os séculos XVI e XVII, teve o seu processo de ocupação ligado à introdução da cultura da cana–de–açúcar pela colonização portuguesa no litoral do Brasil, e posteriormente pela expansão da pecuária a partir da Casa da Torre de Garcia D’Ávila. Durante esse processo, a Região ganhou grande importância no cenário econômico baiano, e passou a ser caracterizada como zona de passagem, devido principalmente à sua proximidade com Salvador e a Região do Recôncavo.
Atualmente, o Litoral Norte tem a agropecuária como elemento estruturador do quadro econômico regional, apesar de este quadro ter sido diversificado por outras atividades que se consolidaram com o passar do tempo - a exemplo do reflorestamento-, desarticulando as atividades tradicionais. Os impactos dessa nova atividade causaram mudanças no mercado de trabalho, gerando empregos na atividade industrial, alterando a composição social tradicional, bem como a estruturação urbana e regional.
 
 
Apesar de todas as condições favoráveis ao desenvolvimento econômico da cidade, infelizmente existe uma notável fragilidade nessa área, visto que, devido à proximidade de grandes centros urbanos, ele apresenta dificuldade para a consolidação de setores como o de comércio e serviços. Isso faz com que o município seja caracterizado pela baixa geração de empregos, fazendo com que o quadro de renda familiar, que já era crítico, recrudescesse. Diante de algumas questões aqui identificadas como entraves para o seu desenvolvimento sócio- econômico, o Município aposta no seu potencial turístico para modificar o cenário atual, desde que este seja desenvolvido mediante práticas conservacionistas de proteção de ecossistemas. Com a valorização das áreas litorâneas, instalou-se a especulação imobiliária descontrolada, bem como ocupações irregulares que alteraram e destruíram ecossistemas importantes. Segundo dados da CONDER, quase 50% dos loteamentos ferem a Legislação Federal específica, além de se estenderem sobre manguezais, coqueirais e outras áreas frágeis do ponto de vista ambiental.
Atualmente estão sendo implantados grandes projetos com forte impacto sócio-econômico no Município. Sendo assim, Entre Rios se depara com um crescimento econômico desarticulado da realidade sócio-cultural local, provocando a degradação do seu meio ambiente e consolidando a concentração de renda. Um dos grandes desafios está em aliar o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento sustentável.
 
Referências:
BRASIL. Ministério das Cidades. Plano diretor participativo: guia para elaboração pelos municípios e cidadãos. 2ª. ed. Brasília: Ministério das Cidades/CONFEA, 2005. BRASIL.MINISTÉRIO DAS CIDADES. SECRETARIA NACIONAL DE PROGRAMAS URBANOS. PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO/ Coordenação Geral de Raquel Rolnik, Benny Schasberg e Otilie Macedo Pinheiro – Brasília: Ministério das Cidades, dezembro de 2005 – 92 p. COMISSÃO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Diagnóstico rápido participativo: manual de técnicas. Compilado por Martin Whiteside. Moçambique, 1994. SEPLAN/ CAR/ PMER. Lei do Plano Diretor Urbano, fev. 2000.

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